Novas Formas de Morar - Arquitetura em Movimento

TFG | Trabalho Final de Graduação
Arquitetura e Urbanismo | PUC Minas

Marcelo Palhares Santiago
Orientador: Roberto Eustáaquio dos Santos

01 | 20 Porque Novas Formas de Morar?


A pesquisa se iniciou a partir de alguns questionamentos:
1 Existe necessidade de redesenhar o modelo de habitação contemporânea?
2 Se esse modelo vem sendo repetido e copiado há tanto tempo, será que o é, pela sua eficiência?
3 O homem do século XXI precisa de uma habitação planejada especificamente para ele?
4 Precisamos definir novas formas de morar?
5 Quais modificações as novidades tecnológicas e as novas formas de sociabilidade vão gerar no modelo tradicional de habitação?
“É verdade que as principais tipologias habitacionais, encontráveis, por exemplo, nas periferias das grandes cidades do mundo inteiro, permanecem aproximadamente as mesmas há décadas. O Movimento Moderno europeu do entre-guerras constituiu o primeiro e único momento em toda a história da Arquitetura em que o desenho e a produção de espaços de morar foram integralmente revistos, analisados de acordo com critérios claramente formulados, cujos resultados nortearam - e ainda norteiam - boa parcela de projetos de habitação em todo o mundo ocidentalizado. (...) No entanto, os arquitetos Modernos previram uma habitação prototípica, que correspondia a um homem, a uma cidade, a uma paisagem igualmente prototípicos em sua formulação. Criaram um arquétipo, o da habitação-para-todos, baseado em uma concepção biológica do indivíduo, mas a abrangência das proposições que ele continha foi sendo gradativamente desconsiderada pela lógica técnico-financeira dos empresários da construção, que preferiram apropriar-se apenas de elementos e conceituações economicamente rentáveis. É este arquétipo Moderno da 'habitação-para-todos', mesclado aos princípios da repartição burguesa oitocentista parisiense, que veio sendo reproduzido ad infinitum, em todo o mundo de influência ocidental, durante todo o nosso século, com pequena variação local, destinado a abrigar, basicamente, a família nuclear. No entanto, estudiosos de diferentes horizontes têm apontado na mesma direção quando o assunto é a metrópole do século XXI: seu habitante parece ser um indivíduo que vive, principalmente, sozinho, que se agrupa eventualmente em formatos familiares diversos, que se comunica à distância com as redes às quais pertence, que trabalha em casa mas exige equipamentos públicos para o encontro com o outro, que busca sua identidade através do contacto com a informação. O que tem a dizer a Arquitetura diante deste quadro, se é que o tema Habitação já não lhe escapou de vez por entre os dedos para tornar-se atribuição de investidores e usuários que não possuem outra referência senão os modelos citados? Segundo quais critérios serão formuladas novas propostas para o desenho deste espaço?”.

Marcelo Tramontano; “Habitação, hábitos e Habitantes: Tendências contemporâneas metropolitanas”

02 | 20 Casa Burguesa no Brasil


Figura: Casa da Rua do Amparo, em Olinda.
Fonte: Cf. Pinto, Estevam - Muxarabis e balcões e outros ensaios. C. editora Nacional, São Paulo, 1958.

O padrão burguês oitocentista: A habitação burguesa é um modelo de casa originado no século XIX caracterizado pela tripartição em espaços de prestígio, isolamento, e rejeição, tradicionalmente caracterizados como social, íntimo e serviços. O espaço de rejeição é formado pelo banheiro, a cozinha e o quarto de empregada. Espaços íntimos são os quartos e sala de comer. A sala de visitas é o local de prestígio, a principal parte da casa, onde se recebem visitas (habitação como vitrine de prestígio social). A loja, espaço de trabalho, é um anexo da casa.
A família tradicional burguesa era uma família nuclear (família extensa), formada por pai, mãe e muitos filhos. O pai, normalmente, trabalhava em casa e é o responsável pelo sustento da família. Empregados domésticos eram os responsáveis pelo funcionamento da casa, e ficavam isolados propositadamente dos patrões. Esse era um modelo baseado nos sistema de produção agrícola da sociedade feudal.

03| 20 Casa Moderna no Brasil

Casa Moderna Brasileira. Fonte da planta original: Guilherme Wisnik, “LUCIO COSTA”
O padrão moderno: A habitação moderna se caracteriza pela Bipartição dia-noite. Os quartos e o banheiro são espaços de uso íntimo e noturno (repouso). A cozinha centralizada, não mais isolada, e a sala de estar são o coração do funcionamento diurno da casa (convívio). Não existe mais espaço para o trabalho em casa, pois as áreas são reduzidas ao mínimo necessário (existenzminimum).
A família moderna era também uma família nuclear, centralizada no pai e nas mães, mas com com menos filhos que a família burguesa, devido à queda de fecundidade iniciada no inicio do século XX. O pai trabalhava fora, normalmente como empregado de uma grande empresa ou indústria, e era o responsável pelo sustento da família. A mulher passou a substituir a empregada doméstica é passou a ser a responsável pelo funcionamento da casa. O modelo moderno se baseava numa sociedade de produção industrial, o homem como mão de obra produtiva.

03 | 20 Casa Contemporânea

A habitação contemporânea, tanto habitação social quanto a “habitação de alto padrão” vem repetindo estas duas formulas há décadas. Mesmo que agora tendam a habitar estes espaços, grupos domésticos cujo perfil difere cada vez mais da família nuclear tradicional, e cujos modos de vida apresentam transformações cada vez mais rápidas, o desenho desta habitação continua imutável, sob a alegação de que chegou-se a um resultado projetual economicamente viável, que atende às necessidades ‘básicas’ de seus moradores.

A partir destes estudos históricos determinou-se os principais fatores que deverão ser considerados como condicionantes para orientar a concepção de um novo modelo de habitação: os novos grupos domésticos e seus comportamentos.

04|20 Novos Grupos Domésticos


“A arquitetura trata de um sujeito, o homem, que é por definição e fatalidade de natureza cambiável e evolutiva. Ele é primeiro solteiro, depois casal, depois família, com filhos em números indeterminados, depois dispersão dos filhos pelos seus casamentos... Enfim a morte, de tal maneira que a moradia feita para uma família não existe: o que existem são vários tipos de moradia paras sucessivas idades.” Le Corbusier

Os novos grupos domésticos existem, muitas vezes, em apenas certos períodos do ciclo de vida familiar, de maneira simultânea ou alternada. A esta flexibilidade não deveria corresponder uma flexibilidade do espaço da habitação, capaz de absorver esta transformação contínua?
1 Nova família nuclear:
- cada vez menos predominante
- formada por um núcleo conjugal e filhos. Cada um na sua
- diminuição da fecundidade, cada vez menos filhos
- crescente inserção feminina na força de trabalho
- o papel de provedor da família já não é exclusivo do pai
- independência dos filhos mais cedo
2 Família monoparental:
- mãe ou pai solteiros com filhos
- família liderada na maioria das vezes pela mulher (devido à viuvez mais freqüente entre as mulheres, ou a mãe que fica com a guarda dos filhos após separação)
- resultado, principalmente, do aumento do numero de divórcios e separações
- mães independentes.
3 Uniões livres:
- casais sem vínculos legais, sem filhos
- primeira opção de vida conjugal para maioria dos jovens
- raízes nas incertezas e dúvidas do casamento
- perda de importância de valores religiosos
- liberdade sexual e aumento do respeito pelas uniões homossexuais
4 Pessoas vivendo sós:
- solteiros por opção (neocelibatários)
- solteiros por incompetência
- viuvez (predominante entre mulheres)
- separados ou desquitados (predominância de homens que só recebem os filhos nos fins de semana)
- é crescente o numero de estudantes universitários
5 Coabitação sem vínculos conjugal ou de parentesco05 - Coabitação sem vínculos conjugal ou de parentesco:
- repúblicas de estudantes
- jovens trabalhadores
- as relações internas são baseadas na transitoriedade da habitação

Fonte: Marcelo Tramontano, “Novos modos de vida, novos espaços de morar”

04|20 Sobreposição de atividades


A compartimentação do espaço interno com funções definidas, que pressupões a noção de “cômodos”, data dos séculos 16 e 17 constituindo, portanto, um momento relativamente curto na história da habitação, reforçada pelo Movimento Moderno já no século 20. Não estaríamos hoje diante de novas alternativas de qualificação do espaço, em uma sociedade tendendo a superequipar-se, onde o equipamento qualificaria os espaços permitindo a sobreposição de funções?
Marcelo Tramontano, “Novos modos de vida, novos espaços de morar”
No Brasil, a residência de prestígio é aquela que conta com grande numero de cômodos com funções mais ou menos definidas: sala “de almoço”, sala “de jantar”, sala “de TV”, jardim “de inverno”, etc. A entrada da informática neste espaço estaria, talvez, sujeita à instituição de uma sala “do computador”. As atividades que ele propõe deveriam ser isoladas em um compartimento próprio, ou poderíamos imagina-lo integrado, por exemplo, ao lazer de vários indivíduos do grupo doméstico? Quais os parâmetros para se localizar o espaço do “tele-trabalho” dentro da habitação? Talvez seja mais interessante eliminar a de vez a compartimentação e assumir a tendência de que atividades diferentes acontecem no mesmo lugar e ao mesmo tempo.

04|20 Individualidade e Novas Tecnologias



A crescente necessidade de independência dos indivíduos não poderia dar origem a espaços individuais privados que, ao mesmo tempo que se comunicam entre si através de um espaço interno comum, tenham acesso direto ao exterior? Tenderia a habitação contemporânea a tornar-se o agrupamento de pequenas “habitações” individuais?
Fonte: Marcelo Tramontano, “Novos modos de vida, novos espaços de morar”

A introdução de novos elementos de comunicação: tv a cabo, internet, telefone celular, etc, intensificam um novo tipo de espaço de uso extremamente individual, o cyber espaço, “ ante-câmara do mundo”. O espaço onde se busca, individualmente, um contato com o MUNDO.
Principalmente devido às novas tecnologias existentes, o trabalho vem recuperando seu lugar dentro do espaço da habitação.

05|20 Arquitetura em movimento, módulo individual

Com tantas transformações sociais e principalmente comportamentais, a arquitetura contemporânea não pode se limitar a tratar o problema da habitação apenas como um problema de alterações no programa ou de especulações formais. A nova realidade exige atenção para a inter-relação entre os itens listados anteriormente.
A proposta: um módulo individual de ocupação do espaço.

“Linked with these general advances in technology is an entirely new architectural concept: that man can have his own container. This suggests that each person, on arriving at a state of relative emancipation, should receive a degree of personal support that he cannot get from the collective artefact (that is, from the house, the family car or the village)”
Peter Cook, “Experimental Architecture”, p. 116.
O objetivo do módulo é criar uma ilha de isolamento individual dentro de um entorno, um mundo totalmente conectado. Um quiet enclosure como já planejavam os arquitetos do Archigram.

06|20 Apartamento ordinário padrão


Aplicação num edifício residencial comercial. Uma das grandes transformações da casa no séc. XX foi a sistemática perda de seu valor como moradia, como lugar de existência da família. No período pós revolução industrial, a burguesia transformou a casa na sua maior vitrine de êxito social, um objeto de investimento financeiro. A sociedade atual levou isso ao extremo, e os apartamentos comerciais para classe média são um exemplo da casa tratada apenas com seu fim comercial, construiído com os mínimos recusrsos, utilizando as áreas mínimas previstas pelos códigos de obra, enfim, um negócio rentável, desprovido de qualquer preocupação com a qualidade espacial e com as relações sociais.

O objetivo de intervir neste edifício é de provar, através de repetidos testes, que utilizando os mesmos parâmetros urbanísticos e seguindo as limitações mínimas do código de obras é possível criar um novo sistema aberto, com possibilidade de configurações mutantes e adaptaveis.

07|20 Edifíicio ordinário padrão



Exemplo de um edificio ordinário. Entende-se por ordinário: comum, repetitivo, frequente, de baixa qualidade.

A atuação das ‘construtoras populares’ produz uma arquitetura irrefletida, e repetitiva, pois os edifícios são copiados infinitamente, padronizando a imagem urbana. Esses edifícios poderiam ser caracterizados como arquitetura tediosa ou ordinária, seguindo os conceitos definidos por Robert Venturi em “Aprendendo com Las Vegas”. Ordinárias não somente no sentido de ter baixa qualidade, mas também por ser uma arquitetura ‘periódica’, freqüente

08|20 Apartamento redesenhado


O mercado oferece opções que se adaptem a diferentes grupos domésticos, com necessidades distintas?

“O espaço é então formado muito mais por acontecimentos do que por coisas acabadas, ele deve ser entendido muito mais como um campo de forças, um sistema instável de funções e matérias não formalizadas, não estruturadas. (...) Neste sentido é preciso desenvolver modos de observação e de atuação a partir de situações de instabilidade, de paisagens ocupadas por múltiplos agentes e processos ao mesmo tempo.”

Trechos da palestra proferido por Nelson Brissac na 6ª Semana de Arquitetura do D.A. da PUC MINAS.

09|20 Edifício redesenhado


Edificio redesenhado seguindo os mesmos limites do edificio ordinário padrão.
O edifício redesenhado pretende permitir o máximo de flexibilidade e experiência do espaço na mínima área “possível”. Um novo modelo de apartamento onde o morador pode configurar seu próprio espaço, simplesmente adicionando quantos módulos quiser, e colocando-os onde quiser. O ‘Módulo individual de apropriação’ agiria como elemento gerenciador desse potencial de apropriação.

10|20 Nova família nuclear


Teste de ocupação
01 Nova família nuclear:

- cada vez menos predominante
- formada por um nucleo conjugal e filhos. Cada um na sua
- diminuição da fecundidade, cada vez menos filhos
- crescente inserção feminina na força de trabalho
- o papel de provedor da família já não é exclusivo do pai
- independência dos filhos mais cedo

11|20 Família monoparental


Teste de ocupação
02 Familia monoparental:

- mãe ou pai solteiros com filhos
- familia liderada na maioria das vezes pela mulher (devido à viuvez mais frequente entre as mulheres, ou a mãe que fica com a guarda dos filhos após separação)
- resultado, principalmente, do aumento do numero de divórcios e separações
- mães independentes.

12|20 Uniões livres


Teste de ocupação
03 Uniões livres:

- casais sem vínculos legais, sem filhos
- primeira opção de vida conjugal para maioria dos jovens
- raízes nas incertezas e dúvidas do casamento
- perda de importância de valores religiosos
- liberdade sexual e aumento do respeito pelas uniões homossexuais

13|20 Pessoa vivendo só


Teste de ocupação
04 Pessoas vivendo só:

- solteiros por opção (neo celibatários)
- solteiros por incompetência
- viúves predominante entre mulheres
- separados ou desquitados, predominância de homens que só recebem os filhos nos fins de semana
- é crescente o numero de estudantes universitários

14|20 Coabitação sem vínculos



Teste de ocupação
05 - Coabitação sem vínculos conjugal ou de parentesco:


- repúblicas de estudantes
- as relações internas são baseadas na transitoriedade da habitação
- jovens trabalhadores

15|20 Módulo individual para montar



Uma das características embutidas no módulo é a de produto, de objeto de mercado. Por combinar as vantagens de um sistema industrializado com as facilidades da ‘autoconstrução’, permite a comercialização do módulo como se fosse qualquer produto comercial, como a tv ou o carro. O módulo básico seria revendido em qualquer loja, supermercado, internet, etc, permitindo que o próprio morador compre quantos quiser e os monte sozinho. Seria oferecida uma estrutura básica que poderia sofrer variações, no material e no revestimento, na cor e até na forma. São essas características que atenderiam a uma necessidade ‘presente’ de vender a arquitetura no mercado.

17|20 Detalhes de encaixe




Detalhes de encaixe da estrutura tubular de aluminio e do painel de fechamento usando parafusos de rosca borboleta.

20|20 Conclusão


A intenção do projeto foi desenvolver uma postura crítica frente às situações colocadas pelo mercado. Não foi intenção antever uma visão do futuro que venha a mudar a forma de morar do individuo, muito menos estabelecer uma nova regra. O que se fez no projeto foi utilizar o sistema modernista de concepção: primeiro identificando novos problemas, segundo reconhecendo novas tecnologias disponíveis e terceiro, atacando os problemas e utilizando as ferramentas para propor soluções que resolvam os problemas.

O que se espera do projeto é ao invés de oferecer um novo ‘estilo’ para a sociedade, atender a mudanças já ocorridas no comportamento social, ao mesmo tempo em que deixa margem para alterações advindas de futuras transformações.

Pois caso, pretendendo manter referências aos padrões estéticos estabelecidos, nós arquitetos não sejamos ousados para tentar mudar o sistema de organização espacial contemporâneo, estaremos condenados a continuar repetindo eternamente, os mesmos modelos medíocres atuais, sem nem mesmo saber porque o fazemos.

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